sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Quem lê viaja (no meu caso, eu viajo de onibus, e leio)



Há algum tempo lí em alguma revista que o brasileiro lêem média 2 livros por ano. Lógico que isso é apenas uma média, já que eu leio 8 livros por ano, estou lendo por mais três pessoas. Tem gente que nunca leu, tem gente que lê muito mais que eu (e como tem), mas acredito que a causa disso seja o preço dos livros. Está rolando na cidade (Maceió) a Bienal de Literatura que é um baita incentivo à leitura. Porém os preços dos livros, que acho que deveriam ser bem mais baratos, estão iguais aos das livrarias. Me diz como é que o brasileiro vai ler mais se não tem dinheiro pra comprar livros? O jeito é pedir emprestado. Peguei emprestado com uma amiga um livro clássico, antigo, conhecido, citado em vários filmes, aquele tipo de livro que você acha que vai ser um saco de ler, por que ele é antigo e usa linguagem arcaica. Pois vos-dir-lhe-ie senhoras e senhores que o livro "O retrado de Dorian Gray - Oscar Wilde" é inacreditável. Escritor inglês, tornou-se conhecido em 1878 por causa de um poema chamado Ravenna (não lí ainda) e por causa de sua tendência homossexual que na época devia ser bem complicado. O livro O retrato de Dorian Gray é de 1981 mas é escrito com tanta presteza que já fiquei preso ao livro no primeiro capitulo. Que foi o que deu pra ler durante minha ida pra faculdade. (eu leio dentro do ônibus). E também o segundo capitulo, na volta da faculdade pra casa. Tudo bem, não sou nenhum critico literário, mas se vocês não estiverem lendo nenhum livro no momento e tiverem a oportunidade de ler esse, eu aconselho. Eu gosto de ler pra caramba. Só não gosto da sensação de abandono que eu sinto quando acabo um livro. Você está todo empolgado em saber como termina o livro, quer tanto chegar ao final, e quando chega é uma sensação de prazer misturado com tristeza. Aí você pensa: Era bom que tivesse mais 100, 200, 300 páginas. Eu gosto muito de ler. Tanto que depois que passou aquela minisérie na globo, A pedra do Reino, eu fiquei louco pra ler o livro do Ariano Suassuna. Procurei em todas as livrarias de Maceió e não encontrei. Tive que comprar pela internet. Quando chegou, comecei a ler o livro ávidamente e que livro gostoso, bom de ler, uma mistura de conto, novela, poema, folheto de cordel, monólogo e diálogo filosófico num romance epopéico sertanejo. Um livro digno e equivalente ao Dom Quixote de La Mancha. Então estava eu lá pelas 150 páginas e pensei: "Meu Deus, mais 600 páginas e o livro acaba!" Vou parar de ler um pouquinho pra o livro durar mais. Vou ler o livro do Oscar Wilde primeiro depois eu retorno. Em se falando de livro não tenho problemas de esquecimento como muitas pessoas dizem. "Quando eu paro de ler um livro por um dia, eu me esqueço de tudo que eu lí e tenho que ler tudo de novo." Ahh que é isso minha gente? Se esqueceu é por que não prestou atenção no que estava lendo. Duvido que isso aconteça com novela!

2 comentários:

Anônimo disse...

Adorei o seu cometario sobre o livro de Oscar Wilde " O Retrato de Dorian Gray". Eu estou fazendo uma monografia sobre o autor e vou fazer um analase critica sobre o livro, mas estou precisamdo de mais materiais, se vc tiver e puder me mandar. Desde de já agradeço. Espero que não tenha abandonado este blog e me responda. o meu e-mail è julianaugusta@yahoo.com.br

Ai disse...

Oscar Wilde é um autor e tanto mesmo. adoro dorian gray, eu esperava uma coisa totalmente diferente do livro, tenho ele na estante desde não sei quando e nunca tinha disposição pra ler, daí um dia resolvi pegar o livro, por nada, comecei a ler e não consegui parar, rsrs.