Relato de Milton Guedes.
A Primeira e última, ou de muitas?
Que queda da porra, tô puto até agora, é incrível como você consegue ver tudo em câmera lenta, saber que vai cair e não conseguir fazer nada pra evitar (tô até rindo). Achei uma experiência interessante, você ver o motorista ligar o sinal pra entrar, mas você não imagina que o filho(a) da mãe vai entrar jogando você pra casa do C..! E o carro veio chegando, chegando, e eu freando, freando, mas, já sabendo que ia cair, porque apesar da câmera lenta eu não sou o “Neo”, e o pára-choque traseiro batendo no pneu dianteiro (de qualquer veículo de duas rodas, quem anda acho que já sabe o resultado) é a queda pronta e perfeita, e voei, não como o super-homem (para o alto e avante) mas para baixo e um pouco mais adiante, com os braços abertos e peito no chão, senti meus lábios sendo espremidos entre o capacete e os dentes, as palmas das mãos queimando. E os joelhos? Hehehehe, lembrei da minha infância, os dois estambocados igualzinho aqueles mininu amarelo que tão aprendendo a andar de bicicleta, e sai deslizando e procurando ficar em pé até que consegui levantar mais rápido do que ligeiro e subir nos gelos baianos que ficam ali no barro duro naquela curva próximo ao Santíssima Trindade. Olhei a moto no chão e não sabia se levantava a moto ou saia do meio da rua, como se não tivesse entendendo direito o que houve. Isso tudo acho que aconteceu em 2s, do momento do toque do pára-choque no pneu até eu ficar em pé. É incrível como é rápido e tão lento ao mesmo tempo. É, acho que agora virei motoqueiro, é o que dizem por aí – quem anda de moto e nunca caiu não é motoqueiro (ou não sabe andar) –, pronto, levei a minha primeira queda e espero que seja a última, e “levanta pra cair de novo”, não, não, já aprendi! Acho que a experiência valeu pra andar com mais cuidado ainda! Um abraço.
Miltinho Guedes (escrito dia 26/06/09. a queda foi no dia 25/06/09 às 17:40h)
sexta-feira, 26 de junho de 2009
Michael Jackson
Existem pessoas em minha cabeça que nao vao morrer nunca!
(ao menos eu pensava que nao, mas agora eu to com medo do mundo)
Silvio Santos nao pode morrer. Nunca. Jamais!
Se isso acontecer ele tem que virar uma nota de mil reais!!
Nao podem morrer Xuxa, nem Pelé, nem o Didi Mocó (pelo menos nao antes que o Dedé)
Nao podem morrer Angelica, Sergio Malandro nem William Boner.
Até o Péu Marques eu acho que nao pode morrer!
A morte do Michael Jackson foi um choque pra mim!
Aff... desculpem mas tinha que falar algo sobre isso!
(ao menos eu pensava que nao, mas agora eu to com medo do mundo)
Silvio Santos nao pode morrer. Nunca. Jamais!
Se isso acontecer ele tem que virar uma nota de mil reais!!
Nao podem morrer Xuxa, nem Pelé, nem o Didi Mocó (pelo menos nao antes que o Dedé)
Nao podem morrer Angelica, Sergio Malandro nem William Boner.
Até o Péu Marques eu acho que nao pode morrer!
A morte do Michael Jackson foi um choque pra mim!
Aff... desculpem mas tinha que falar algo sobre isso!
quarta-feira, 24 de junho de 2009
Nao fui eu quem fez
Pedro Paulo Pereira Pinto, pequeno pintor português, pintava portas,paredes, portais.
Porém, pediu para parar porque preferiu pintarpanfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poderprogredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas parapessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu parapintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagarpromessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas,preferindo, portanto, Paris.
Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-losparcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-seprincipalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas parapedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Pauloprecaver-se.
Porém, pediu para parar porque preferiu pintarpanfletos. Partindo para Piracicaba, pintou prateleiras para poderprogredir. Posteriormente, partiu para Pirapora. Pernoitando, prosseguiu para Paranavaí, pois pretendia praticar pinturas parapessoas pobres. Porém, pouco praticou, porque Padre Paulo pediu parapintar panelas, porém posteriormente pintou pratos para poder pagarpromessas. Pálido, porém personalizado, preferiu partir para Portugal para pedir permissão para papai para permanecer praticando pinturas,preferindo, portanto, Paris.
Partindo para Paris, passou pelos Pirineus, pois pretendia pintá-los. Pareciam plácidos, porém, pesaroso, percebeu penhascos pedregosos, preferindo pintá-losparcialmente, pois perigosas pedras pareciam precipitar-seprincipalmente pelo Pico, porque pastores passavam pelas picadas parapedirem pousada, provocando provavelmente pequenas perfurações, pois, pelo passo percorriam, permanentemente, possantes potrancas. Pisando Paris, permissão para pintar palácios pomposos, procurando pontos pitorescos, pois, para pintar pobreza, precisaria percorrer pontos perigosos, pestilentos, perniciosos, preferindo Pedro Pauloprecaver-se.
Por profundas privações passou Pedro Paulo. Pensava poder prosseguir pintando, porém, pretas previsões passavam pelo pensamento, provocando profundos pesares, principalmente por pretender partirprontamente para Portugal. Povo previdente! Pensava Pedro Paulo... Preciso partir para Portugal porque pedem para prestigiar patrícios, pintando principais portos portugueses.- Paris! Paris! Proferiu Pedro Paulo. - Parto, porém penso pintá-la permanentemente, pois pretendo progredir. Pisando Portugal, PedroPaulo procurou pelos pais, porém, Papai Procópio partira para Província. Pedindo provisões, partiu prontamente, pois precisava pedirpermissão para Papai Procópio para prosseguir praticando pinturas. Profundamente pálido, perfez percurso percorrido pelo pai. Pedindo permissão, penetrou pelo portão principal. Porém, Papai Procópio puxando-o pelo pescoço proferiu: Pediste permissão para praticar pintura, porém, praticando, pintas pior. Primo Pinduca pintou perfeitamente prima Petúnia. Porque pintas porcarias?- Papai, proferiu Pedro Paulo, pinto porque permitiste, porém, preferindo, poderei procurar profissão própria para poder provar perseverança, pois pretendo permanecer por Portugal. Pegando Pedro Paulo pelo pulso, penetrou pelo patamar, procurando pelos pertences, partiu prontamente, pois pretendia pôr Pedro Paulo para praticar profissão perfeita: pedreiro! Passando pela ponte precisaram pescar para poderem prosseguir peregrinando. Primeiro, pegaram peixes pequenos, porém, passando pouco prazo, pegaram pacus, piaparas, pirarucus. Partindo pela picada próxima, pois pretendiam pernoitar pertinho, para procurar primo Péricles primeiro. Pisando por pedras pontudas, Papai Procópio procurou Péricles, primo próximo, pedreiro profissional. Poucas palavras proferiram, porém prometeu pagar pequena parcela para Péricles profissionalizar Pedro Paulo. Primeiramente Pedro Paulo pegava pedras, porém, Péricles pediu-lhe para pintar prédios, pois precisava pagar pintores práticos. Particularmente Pedro Paulo preferia pintar prédios. Pereceu pintando prédios para Péricles, pois precipitou-se pelas paredes pintadas. Pobre Pedro Paulo, pereceu pintando...
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Criados pra o mundo
Quando nossos pais decidem em que escolinha vamos estudar, em que bairro vamos morar, os amigos que devemos ter (aí a coisa complica pq geralmente é na adolecencia), até a namorada (ou vc acha que o lance de sogra chata é só um esporte? Na verdade a sogra está tentando fazer com que o filho mude de namorada) eles estao nos preparando para o mundo. Estao sacrificando coisas para que o filhinho consiga viver nesse mundo opressor. Aprendemos as regras basicas de convivencia com outras pessoas, apredemos a ter cuidado (quem nunca ouviu um: "Cuidado na vida." na vida?), aprendemos a nos virar sozinhos. Nao sei se os pais fazem isso conscientemente, mas fazem. Fazem isso pq um dia a gente vai estar só. De vez enquando (geralmente na adolecencia) a gente se sente pronto e nao aguenta mais viver sob as "regras da casa", quer sair e chegar tarde, beber, fumar, colocar piercing, tatuagem e todas as coisas que causam brigas entre pais e filhos que geralmente os filhos perdem. Quando a gente passa da adolecencia e está preparado pra sair de casa (rsrs) a gente nao sai. O mundo é foda! É melhor ficar cum mae. Mas é uma coisa inevitável. Uma hora ou outra, algo mais importante que um piercing aparece e nos empurra (ou nos puxa) pra fora de casa. Um trabalho, uma viagem, uma namorada, um filho nao programado. Mas parece que se uma dessas coisas nao acontece a gente nao sai de casa nunca. O problema é que a vida nao muda e sentimos uma necessidade gigantesca de mudar de vida mesmo estando boa (nao me perguntem porque, nunca entendi e sempre segurei essa vontade). Alguns pais também esquecem que criam os filhos pro mundo. Alguns filhos (mesmo estando preparados) nao querem tocar a vida sozinhos, é MUITO comodo continuar e é MUITO dificil mudar. Reclama-se da vida, quer mudar, sabe como e nao tem coragem. Conheço varias pessoas nessa situaçao. Esse texto vai pra elas. Seria bom que uma pessoa extendesse a mao e a outra puxasse a primeira pra fora de casa. Um incentivando o outro a mudar de vida. Coragem gente, coragem!
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